23 de ago. de 2009

REINICIANDO


Oi pessoal, tudo certinho? Aqui tá muito frio e a mão tá congelando! Faz tempo que gostaria de colocar aqui informações sobre a célula tronco e a esclerose múltipla. Estou na pesquisa desde o início das postagens sobre a conscientização! Confesso que reunir todas as informações de sites da neurologia, mais o site célulatronco.com, e ainda com informações ouvidas do meu doutorzinho, não é nada fácil. Principalmente por ouvir de tudo nesse assunto, por ainda conhecer pessoalmente algumas pessoas transplantadas. Porém não posso afirmar qual foi o procedimento desse tratamento, por enquanto, pois vou procurar me inteirar mais do assunto!

Bom, para começar quero falar do transplante de células - tronco homatopoiéticas que foi anunciado no mês de fevereiro desse ano, que leigamente falando, se resume num "reset" do sistema imunológico.


O estudo foi liderado por Richard Burt, do Departamento de Medicina da Universidade Northwestern, que colaborou com Voltarelli e o grupo do CTC em www.agencia.fapesp.br/materia/6983 pesquisa sobre uso de células-tronco em pacientes com diabetes tipo 1.
O estudo publicado foi feito com 21 pacientes, com idades entre 20 e 53 anos, que foram submetidos a tratamento entre janeiro de 2003 e fevereiro de 2005.

O trabalho indicou melhoria nos 24 meses seguintes após o transplante, com o estado clínico se estabilizando posteriormente.
De acordo com os pesquisadores, os voluntários experimentaram melhorias em pontos afetados pela esclerose múltipla, como o ato de andar, a força nos membros, a perda da coordenação muscular, visão e incontinência.
Os pacientes foram submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas autólogas após não terem respondido ao tratamento padrão da doença com interferon beta por pelo menos seis meses.
No estudo, os cientistas trataram os pacientes com quimioterapia para danificar seus sistemas imunológicos. Em seguida, injetaram as células-tronco obtidas do sangue de cada um antes da quimioterapia, de modo a iniciar um novo sistema imunológico.
Três anos após o procedimento, 17 participantes (81%) apresentaram melhoria em pelo menos um ponto na escala de desabilidade e a doença se estabilizou em todos os 21.
Apesar do sucesso, os pesquisadores ressaltaram que os resultados do trabalho precisam ser confirmados por novos estudos.

Burt, Voltarelli e colegas continuaram com uma nova fase da pesquisa, com um número maior de pacientes.

“Como extensão do trabalho agora publicado, passamos a ter no Hospital das Clínicas FMRP-USP um estudo randomizado, colaborativo, multicêntrico e internacional para testar esse tipo de transplante na esclerose múltipla”, disse Voltarelli, que também é professor titular do Departamento de Clínica Médica da FMRP-USP, à Agência FAPESP.


O Dr. Voltarelli veio à São Carlos para uma palestra na USP que foi televisionada tirou todas as dúvidas sobre o tratamento, deixou muitos de nós "capengados", familiares, amigos e outros bem animados com os resultados das pesquisas e principalmente do tratamento!


Mais um motivo para nos alegrar e nunca perder a esperança de sempre melhorar a nossa vida! Mesmo convivendo diariamente com a EM, e quem sabe um dia nem isso teremos mais!


Beijinhos e um ótimo domingo friorento!!!



FONTE:


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