6 de ago. de 2009

NUNCA É DEMAIS SABER MAIS

desenhado por Jean Martin Charcot


Olá pessoal, tudo certinho? Continuando minha homenagem ao dia de conscientização da esclerose múltipla...

Esses dias estive pesquisando sobre esclerose múltipla e achei muita coisa legal, que pra quem gosta de história ou apenas é curioso vai gostar de saber. Bom, nesse post vou escrever sobre o famoso cientista francês do século XIX, que também é "nosso" conhecido, Jean Martin Chacot que já coloquei aqui a importância desse neurologista, psiquiatra para nós "capengados".


O que achei mais interessante colocar pra vocês foram "os conhecimentos gerais" sobre ele. Ou melhor, as curiosidades, como por exemplo, o caso do aluno Joseph Babinski que o acusou de ter inventado a histero-epilepsia e não descoberto a doença. O aluno dizia que Charcot influenciou na aparição dos sintomas quando colocou os pacientes na mesma ala dos outros casos de histeria, já que são mais vulneráveis. Dizia que eles estavam imitando os sintomas e os ataques dos outros. Imaginem o mal estar que causou!


Outra coisa que me chamou muita atenção, foram os desenhos que ele fazia como hobbie, que descrevia seu estado mental, e que ele estaria "dopado" com drogas que o alucinavam quando desenhava.

Olhem a imagem do post, é dele. Muito louco né? Imaginem a loucura dele! Com todo respeito é claro! Hahaha


Por último deixei o que achei de melhor! Um trecho de uma carta escrita por Freud que aprendeu a usar a hipnose em seus casos de neuroses com Charcot, que a utilizava nos seus pacientes com histeria. É surpreendente. Vamos ler?


“Acho que estou mudando muito. Vou dizer-lhe detalhadamente o que me está afetando. Charcot, que é um dos maiores médicos e um homem cujo senso comum tem um toque de gênio, está simplesmente desarraigando minhas metas e opiniões. Por vezes, saio de suas aulas como se estivesse saindo da Notre Dame, com uma nova idéia de perfeição. Mas ele me exaure; quando me afasto, não sinto mais nenhuma vontade de trabalhar em minhas próprias bobagens; há três dias inteiros não faço qualquer trabalho, e não tenho nenhum sentimento de culpa. Meu cérebro está saciado, como se eu tivesse passado uma noite no teatro. Se a semente frutificará algum dia, não sei; o que sei é que ninguém jamais me afetou dessa maneira…”


Trecho de uma carta que Freud escreveu à futura esposa logo após ter chegado em Paris (24/11/1885) [ES, III, 19-20]


FONTES:



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