13 de ago. de 2009

NOVAS PERSPECTIVAS

Oi pessoal, tudo bem? Eu estou bem, um pouco cansada ainda, mas mesmo assim fui ao meu cabelereiro e mudei o visual! UAU!!!

Bom, para esse post estive vendo muita coisa, que sabemos que está em pesquisa ou testes. O bom mesmo, é saber que os cientistas não páram e estão se dedicando cada vez mais ao nosso problema. A EM é uma doença sem cura e cara, é verdade, ela é cara mesmo. Por isso nossos medicamentos são encaminhados para as farmácias de alto custo. O governo que paga, ou seja, usa uma parcela dos milhões de impostos que pagamos, para nos fornecer esses medicamentos. Por isso estamos sempre em alerta, pois tem medicamentos que faltam no estoque ou que não são entregues no dia certo causando muitos e muitos problemas para nós.

Bem, estou colocando isso aqui pra falar de um tratamento para a nossa companheira esclerose múltipla, consideravelmente novo, que faz parte da segunda geração de medicamentos, pois os de primeira geração já postei aqui.

Esse que vou colocar, tem o custo maior ainda para o governo e por isso ainda não esteja disponível nas secretarias de saúde. Os pacientes que utilizam é por recomendação de seu médico por não estar respondendo aos outros medicamentos ou por participar de algum estudo.

O natalizumab é um fármaco aprovado para o tratamento da Esclerose Múltipla (EM) surto-remissão. De acordo com os dados publicados no New England Journal of Medicine, depois de dois anos, o natalizumab levou a uma redução relativa de 68% na taxa anualizada de surtos, comparativamente com placebo, e reduziu o risco relativo de progressão de incapacidade de 42-54%.
O natalizumab esteve associado a casos de LMP, uma infecção viral oportunista do cérebro que normalmente conduz à morte ou grave incapacidade. Os efeitos secundários graves que ocorreram em doentes tratados com natalizumab incluíram reacções de hipersensibilidade (ex.: anafilaxia) e infecções oportunistas. Algumas infecções oportunistas graves e outras atípicas foram observadas em doentes tratados com natalizumab, alguns dos quais tendo recebido imunossupressores simultaneamente. A infecção por herpes é mais comum em doentes tratados com natalizumab. Nos estudos de EM a incidência geral de eventos adversos manteve-se equilibrada entre os grupos de tratamento/placebo.

Os efeitos adversos mais comuns observados em doentes tratados com natalizumab incluem cefaléias, fadiga, reações à perfusão, infecções do trato urinário, dores nas articulações e nos membros e erupções cutâneas.
O natalizumab além de estar aprovado nos Estados Unidos e na União Europeia, também está aprovado para o tratamento da Esclerose Múltipla na Suiça, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Israel.

O natalizumab foi descoberto pela Elan e é co-desenvolvido com a Biogen Idec.

E vocês podem ter certeza que nesse exato momento em algum lugar do mundo tem alguém pesquisando alguma forma de melhorar a qualidade de vida dos "capengados", para que barrem a doença! Eu me considero razoavelmente nova no assunto e desde o meu diagnóstico em 2007, já apareceu muita novidade, a cada consulta que vou em Sampa tem muita coisa nova!

Por isso temos que buscar tudo que estiver ao nosso alcançe e divulgar as informações que temos, porque a gente nunca sabe se todos tem a mesma oportunidade de informação, e pelo que vejo, na maioria das vezes não são todos que tem essa oportunidade!

Pessoal muito obrigada pela visita!!!!

Beijinhos e até amanhã!



FONTE:





Um comentário:

  1. Olá Baby, mais uma vez parabéns pelo post...tá muito interessante seu blog...
    E o visual..UAU!!! ficou linda!!!!
    Beijão.

    ResponderExcluir