28 de jan. de 2016

O PODER DO BOM HUMOR




Oie meus queridos, tudo bacaninha com vocês? 
Eu estou um pouco melhor, estou evitando jantar e comer coisas pesadas.
Depois que escrevi aqui, conversei com meu doutorzinho sobre esses sintomas e o Gilenya. Ele me explicou que o mais comum é a diarreia, mas no estômago, poderia até ser causado pelo Gilenya, se eu sentisse a azia e o refluxo logo após ingerir a cápsula. Como relatei, que não é nesse momento que costumo  sentir a azia, ele acredita que não é do medicamento. Que provavelmente estou tendo uma gastrite, e preciso ver isso o quanto antes.
Bem, vou conseguir antecipar o exame de endoscopia, porque consegui com a médica a guia. Enquanto isso, vou tomando o comprimido de ranitidina para me ajudar na digestão, que é lenta, lenta.
Bem, mas gostaria de compartilhar com vocês um assunto que ficou me remoendo nesses últimos dias, que chamei de " o poder do bom humor". 
Bem, pra quem me conheceu antes da EM, me via sempre alegre, animada, fazendo mil coisas ao mesmo tempo, correndo pra lá e pra cá e querendo muito me divertir nas horas vagas, como uma jovem em plena idade da curtição.
Depois de me formar em ciências sociais, resolvi fazer outra faculdade, história, pois já havia passado no concurso para professora. Nesse período, meu pai me sugeriu que abríssemos um barzinho e que eu o ajudasse. Eu, que desde sempre amei a noite, sou uma perfeita notívaga ou até um pouco vampira, topei na hora, amei a ideia e fui tratando de preparar as coisas para inaugurar.
Tinha muita disposição, abria o bar e montava todas as mesas, as carregando, trabalhava a noite inteira atrás do balcão e de garçonete, e ainda tinha pique de ir pra balada, depois de fechar o caixa do bar. 
Estou contando esse meu passado, para vocês terem uma ideia.
Então, depois da EM, a disposição nunca mais foi a mesma. Eu no dia que vou sair pra balada, mesmo sem trabalhar, tenho que dar uma descansadinha. E nos dias que tenho meus compromissos, devo dividi-los em dias diferentes da semana, para não sobrecarregar nenhum e aguentar cumprir um de cada vez. 
As coisas tiveram que ser modificadas, principalmente, o tempo, para que eu pudesse me sentir " bem", períodos de descanso entre eles. 
O maior problema de eu trabalhar as 8 horas exigidas, no meu emprego, era isso, além de me sentir exausta e o meu corpo começar a dar sinal, eu não conseguia fazer nenhuma outra atividade, mesmo que rotineira. Eu tinha que descansar, tomar banho, jantar e dormir. Minha vida era só isso.
Não tinha mais pique pra fazer uma atividade física, que nos é absolutamente necessário e nem estudar meu francês que já estou no nível avançado, que necessita de maior dedicação.
E foi a primeira vez que perdi, o meu lado, sorridente. 
Porque essa, é uma característica minha que nunca mudou, o meu bom humor, o pensamento positivo e o sorriso no rosto. 
Porém, é muito difícil, manter o sorriso, se o organismo não está bem.
Depois de resolver o meu problema no trabalho, me afastando, pude voltar a ser eu mesma. 
E mesmo com a EM como companheira, nunca perdi meu alto astral. Tenho em minha mente, o poder que causa, o pensamento. Se ele for negativo, a tendência é tudo dar errado, agora se for um pensamento positivo, tenho certeza que as coisas começam a se ajeitar e a dar certo. Principalmente quando falamos de saúde e doença.
A forma como você encara as duas, faz uma grande diferença em sua vida. A saúde deve estar bem para não deixar a doença se manifestar, nessas horas podemos falar de saúde mental.
Hoje fazendo minha terapia com minha psicóloga e contando o pequeno estresse que passei por causa de uma perícia médica, que estava agendada numa unidade de perícia que o governo não renovou o convênio, então a princípio me disseram que não haveria perícia, teria que encaminhar a documentação para São Paulo.  Fiquei tensa, nunca vi isso. Porém no dia seguinte fui convocada pelo Diário Oficial para uma perícia, sorte que meu atestado não havia ido por malote.... Ufa!!
Mas na perícia, o médico não sabia nada do meu caso, fiquei nervosa. Foi bobagem, porque ele foi tranquilo, mas cheguei tensa na psicóloga, e ela me contou a história de uma conhecida dela, médica que foi diagnosticada com EM, e quando o médico deu o veredito pra ela disse: você tem esclerose múltipla, uma doença neurológica, mas vou te falar uma coisa se você viver bem, com o mínimo de estresse possível, vai ficar ótima. Agora se você passar por muitas situações estressantes, do dia a dia mesmo, pode ser que não viva tão bem. 
Na hora entendi, o que o médico quis proporcionar, e concordo. Não acredito que ele queria deixa-la ausente da vida real, vivendo um conto de fadas. Mas é bom, receber uns toques as vezes, porque nos preocupamos demais e as vezes com assuntos que não quer dizer a nosso respeito. 
Claro é nossa família, mas não podemos tomar o lugar daqueles que tem seu papel. Não sei se vocês me entendem?
Eu por exemplo, quero ver todo muito bem e tento fazer algo sempre. E nem sempre dá certo. Então me chateio a toa, fico nervosa e de nada adianta.
E para aqueles que me conhecem, pós EM, sabem que estou sempre com o sorriso estampado no rosto e que se eu estiver com a cara feia, é que não estou bem e não pude ficar em casa.
Acredito, que ninguém merece aguentar os outros com cara feia, então se não estiver bem, digam, falem, xinguem, mas se mexam. 
Outro dia viralizou um post na internet, onde um médico receitava, no prontuário, bom humor.

“Uma caixa de bom humor, aplicada no mínimo 10 vezes ao dia, durante 365 dias de todos os anos da vida. Juntamente com um vidro de humanidade, de uso contínuo. ” Concordo plenamente com o Dr André, a vida é muito mais bela, simples e mágica com bom humor. Os problemas são simples, fáceis e resolvíveis. Agora mau humorado, nem conseguimos pensar, os problemas viram incógnitas que não conseguimos resolver. E a falta do sorriso, se transforma numa enfermidade. 
Eu sou uma pessoa transparente, até quem não me conhece sabe o que se passa comigo. Mas se me faltar o sorriso no rosto, pode me perguntar, que algo não vai bem. 
Também não sou o tipo de quem acorda de bom humor, mas é só lavar o rosto, abrir a janela, me sentir viva e fazer a escolha, isso mesmo, todos os dias fazemos várias escolhas, desde a hora que levantamos até a hora que nos deitamos. E essa é uma delas, sorrir ou ficar com a cara amarrada?
E sorrir é sempre a minha escolha. É melhor pra pele, para o estômago, o intestino, o coração, é melhor para a saúde ou seja para a...... Alma.
No Réveillon, o primo do meu pai que por sinal é pai da minha prof de piano, passou conosco, e quando veio me abraçar, me disse : olha menina, nunca vi você mau humorada, tá sempre sorrindo, pode estar em qualquer lugar, olho pra você e você, está sorrindo.
Confesso à vocês que respondi: E agora você vai me fazer chorar, me emocionei! A esposa dele é o anjo que perdemos no ano de 2014 e contei pra vocês, que me dizia as mesmas palavras. 
Bem, como amo música, estou sempre ouvindo música e sou muito eclética no meu gosto musical. Do rock ao instrumental. 
Acredito que em minha vida, a música sempre me acompanhou, tenho trilha sonora para cada momento.
E esses dias li esse artigo que tem tudo a ver com o que indico à vocês, meus queridos amigos. Muitas vezes, vocês me perguntam o que faço quando dá aquele nó na garganta e vontade de chorar?
Então respondo: Coloco uma música que adoro, melancólica e choro, choro. Me sinto leve, então escolho uma outra, que 
também adoro, bem animada, e canto, danço até melhorar o astral.
Se não for no mesmo momento, tudo bem, curtir fossa é normal e faz parte do processo. Só não deve prolongar e a música alegre deve ser escolhida o quanto antes, para aquela página virar, e o bom humor reinar!!!!



Esse é artigo que gostei muito, que tem tudo a ver, com o poder da música em nosso cérebro e como ela pode influenciar no nosso humor. 

Meus queridos, vou deixando vocês por aqui. Espero que tenham gostado.
Mil beijinhos e até mais....

2 comentários:

  1. Identifiquei-me tanto consigo nessa capacidade de estar sempre com uma cara alegre contra tudo e contra todos, nem a EM nem as questõezinhas tiram meu ar de quem está sempre bem.E não faço esforço, dou graças por cada dia que consigo pôr o pé no chão e levantar-me, lavar-me, vestir, tratar da rainha Margot (minha cadela) ver as flores do meu quintal, e como isso é bonito, ali a vida se renova. Saio, com a ajuda da canadiana e mta dificuldade, mas saio. e vou ter com a amiga para um cafezinho.... assim começo e me sinto viva, daí para a frente o dia acontece mais ao menos ao sabor da corrente ou programado de quando em vez mas digo do coração, feliz porque sim, porque decidi, porque quero! Bem haja companheira!

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    1. Oi Clô
      É isso mesmo, começamos nossos dias todos os dias fazendo escolhas. Acredito que essa é a melhor escolha possível para a gente viver bem e mais leve!!!

      Muito obrigada pelo comentário!!!
      Beijão
      Fabi

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