Olá pessoal, tudo bem? Eu estou bem com muito calor ainda, mas bem! Pegamos um big ventilador da mama que faz um super vento! Enquanto não mandamos arrumar nosso umidificador, ele está quebrando o galho!
Hoje gostaria de postar aqui sobre um filme que assisti e achei maravilhoso. Bom, para começar tenho que dizer que com a minha busca à cultura francesa estou me surpreendendo. Para quem não sabe, sou nascida na França e cresci vendo filmes super 8 gravado pelo meu papa de quando eles moraram lá. Sempre tive paixão por um país que não conheço ao vivo e a cores, a sua língua, suas cidades, sua culinária, seus pontos turísticos e tudo mais. E agora que graças a minha EM (que me deu oportunidade), pude estudar a língua que sempre achei maravilhosa, o francês, e estou buscando não só a língua mas, a cultura.
Por isso além de perguntar algumas coisas para os meus pais sobre aquela época, e as músicas que eles ouviam lá, eu já adorava Edith Piaf, e agora estou ouvindo outras músicas francesas, assistindo a TV 5 Monde, e observando tudo.
O filme que assisti chama-se “L´amour dans le sang” (Amor no sangue), conta a história da vida da atriz Charlotte Valandrey que foi descoberta no início dos anos 80 pelo agente artístico Dominique Besnehard. Em 1985, com apenas 16 anos, ela faz um sucesso tremendo nas telas do cinema francês, com "Rouge Baiser", de Véra Belmont, que lhe vale um Urso de Prata em Veneza e uma indicação para o César, que é a premiação anual do cinema francês. Apenas com um filme, ela se torna o ícone de toda uma geração.
Em 1987, ela descobre ser soropositivo, e na visão do cinema francês, ela e sua família ficam arrasados mas não demonstram todo aquele sensacionalismo do cinema holywoodiano. O filme relata sua autobiografia contando com a presença dela mesma atualmente narrando e escrevendo o seu livro, mostrando como ela encarou o vírus do HIV numa época que não existia nada a fazer, é assim que o médico responde a sua pergunta sobre o que ela deveria fazer. Relata a forma como ela encarou a doença, depois com o surgimento do AZT. Adorei a cena que o médico lhe diz que ela começará a tomar o AZT e que ainda está em experiência mas que trouxe bons resultados. E ela fica animada, aí ele diz “mas temos que ver que tem efeitos secundários”, claro todo remédio tem seus efeitos adversos, colaterais, e tudo mais. E ela responde “nem quero saber disso, me dá aqui que vou começar hoje!” E começa o tratamento, passa muito mal mas, não deixa isso abater sua luta para continuar com a profissão de atriz, mesmo sendo soropositivo e o cinema francês não cobrindo o seguro, por isso a dispensando sempre.
Fez tudo que estava a seu alcance, teatro, propagandas e seriados. Ainda descobriu uma outra doença, só que agora, cardíaca, que lhe rendeu um transplante em 2003.
Nunca desistiu de nada! Era uma menina lutando contra tudo e ainda assim em busca de um amor verdadeiro, cena também muito emocionante. Mãe de Tara, filha que teve com muito medo de transmitir o vírus, mas que depois do tratamento mostrou ser soronegativo. Passa essa dúvida cruel com receio de amar e se apegar muito a filha e logo perdê-la. Depois se torna uma mãe plena.
Em 2005 relatou sua doença em um livro onde conta toda a história “da mulher jovem de coração muito afetuoso, em busca desesperada de amor. Uma vida de romance, feito de reuniões importantes, as nomeações não atendidas, de amor apaixonado, difícil de amor, de excesso humano, demasiado humano, um desejo de viver "apesar de tudo, para encontrar um novo fôlego.
Mais provas de que é uma verdadeira lição de amor e de vida.” Relato de seu amigo e produtor Dominique Besnehard.
Agora ela é madrinha da Secretaria de Vida da Fundação e é comprometida com a causa da doação de órgãos e transplantes.
Durante o verão desse ano, ela organizou um show de solidariedade na rádio RTL com a idéia « Nós podemos ajudá-lo ... », para incentivar a doação de orgãos.
Uma história de vida maravilhosa que serve de exemplo para todos nós. Vale a pena asssistir ao filme.
Conheçam o blog dela: http://migre.me/f7rY
E para fechar esse post, vou colocar aqui um vídeo vencedor do prêmio Educação Sexual da OMS(organização mundial da saúde) que recebi por email de uma amiga querida e achei maravilhoso. Tem o título que serve para fechar o nosso assunto de hoje “A Prevenção é o Melhor Remédio”! Tenho certeza que vocês vão amarrrr!!!
Hoje gostaria de postar aqui sobre um filme que assisti e achei maravilhoso. Bom, para começar tenho que dizer que com a minha busca à cultura francesa estou me surpreendendo. Para quem não sabe, sou nascida na França e cresci vendo filmes super 8 gravado pelo meu papa de quando eles moraram lá. Sempre tive paixão por um país que não conheço ao vivo e a cores, a sua língua, suas cidades, sua culinária, seus pontos turísticos e tudo mais. E agora que graças a minha EM (que me deu oportunidade), pude estudar a língua que sempre achei maravilhosa, o francês, e estou buscando não só a língua mas, a cultura.
Por isso além de perguntar algumas coisas para os meus pais sobre aquela época, e as músicas que eles ouviam lá, eu já adorava Edith Piaf, e agora estou ouvindo outras músicas francesas, assistindo a TV 5 Monde, e observando tudo.
O filme que assisti chama-se “L´amour dans le sang” (Amor no sangue), conta a história da vida da atriz Charlotte Valandrey que foi descoberta no início dos anos 80 pelo agente artístico Dominique Besnehard. Em 1985, com apenas 16 anos, ela faz um sucesso tremendo nas telas do cinema francês, com "Rouge Baiser", de Véra Belmont, que lhe vale um Urso de Prata em Veneza e uma indicação para o César, que é a premiação anual do cinema francês. Apenas com um filme, ela se torna o ícone de toda uma geração.
Em 1987, ela descobre ser soropositivo, e na visão do cinema francês, ela e sua família ficam arrasados mas não demonstram todo aquele sensacionalismo do cinema holywoodiano. O filme relata sua autobiografia contando com a presença dela mesma atualmente narrando e escrevendo o seu livro, mostrando como ela encarou o vírus do HIV numa época que não existia nada a fazer, é assim que o médico responde a sua pergunta sobre o que ela deveria fazer. Relata a forma como ela encarou a doença, depois com o surgimento do AZT. Adorei a cena que o médico lhe diz que ela começará a tomar o AZT e que ainda está em experiência mas que trouxe bons resultados. E ela fica animada, aí ele diz “mas temos que ver que tem efeitos secundários”, claro todo remédio tem seus efeitos adversos, colaterais, e tudo mais. E ela responde “nem quero saber disso, me dá aqui que vou começar hoje!” E começa o tratamento, passa muito mal mas, não deixa isso abater sua luta para continuar com a profissão de atriz, mesmo sendo soropositivo e o cinema francês não cobrindo o seguro, por isso a dispensando sempre.
Fez tudo que estava a seu alcance, teatro, propagandas e seriados. Ainda descobriu uma outra doença, só que agora, cardíaca, que lhe rendeu um transplante em 2003.
Nunca desistiu de nada! Era uma menina lutando contra tudo e ainda assim em busca de um amor verdadeiro, cena também muito emocionante. Mãe de Tara, filha que teve com muito medo de transmitir o vírus, mas que depois do tratamento mostrou ser soronegativo. Passa essa dúvida cruel com receio de amar e se apegar muito a filha e logo perdê-la. Depois se torna uma mãe plena.
Em 2005 relatou sua doença em um livro onde conta toda a história “da mulher jovem de coração muito afetuoso, em busca desesperada de amor. Uma vida de romance, feito de reuniões importantes, as nomeações não atendidas, de amor apaixonado, difícil de amor, de excesso humano, demasiado humano, um desejo de viver "apesar de tudo, para encontrar um novo fôlego.
Mais provas de que é uma verdadeira lição de amor e de vida.” Relato de seu amigo e produtor Dominique Besnehard.
Agora ela é madrinha da Secretaria de Vida da Fundação e é comprometida com a causa da doação de órgãos e transplantes.
Durante o verão desse ano, ela organizou um show de solidariedade na rádio RTL com a idéia « Nós podemos ajudá-lo ... », para incentivar a doação de orgãos.
Uma história de vida maravilhosa que serve de exemplo para todos nós. Vale a pena asssistir ao filme.
Conheçam o blog dela: http://migre.me/f7rY
E para fechar esse post, vou colocar aqui um vídeo vencedor do prêmio Educação Sexual da OMS(organização mundial da saúde) que recebi por email de uma amiga querida e achei maravilhoso. Tem o título que serve para fechar o nosso assunto de hoje “A Prevenção é o Melhor Remédio”! Tenho certeza que vocês vão amarrrr!!!
Vou deixando vocês por aqui para poderem refletir bastante!!
Muitos beijos e até a próxima!!!
Olá Fabiana!!
ResponderExcluirObrigada pela visita! Gostei muito do seu blog!!
Em breve falarei sobre esclerose múltipla e recomendarei seu blog como sugestão, ok?
Um maravilhoso ano novo para você e sua família!
bjs
Vera