31 de ago. de 2010

GENTE CONSCIENTE


Olá pessoal, espero que estejam bem! Bom gente, esses dias vou colocar aqui pra vocês um artigo do ano passado que foi publicado no dia nacional de conscientização da esclerose múltipla, no site do Hospital e Maternidade Madre Theodora. O site publicou a reportagem sobre esclerose múltipla a pedido de um leitor  para alertar e conscientizar sobre a EM.
É uma reportagem excelente e muito animadora para nós, por isso achei importante mostrar para vocês, como é bem grande vou dividí-la em textos!!!!
O texto de hoje é sobre a presidente do Grupo de Esclerose Múltipla de Campinas, Cecília Pazette que há cinco anos diagnosticou a doença e depois disso lutou para conseguir ajudar outros pacientes com o mesmo problema. Ela nos mostra o quanto é importante essa divulgação da doença e esse apoio aos pacientes e familiares. Vamos ler então:

"Dia nacional alerta para a esclerose
Diagnóstico precoce é a maior arma contra mal silencioso e incurável que atinge 30 mil brasileiros
No auge de sua produtividade, surge o diagnóstico de uma doença incurável causada por um ataque do sistema imunológico contra o próprio organismo. E toda a sua visão de mundo muda. Tão silenciosa quanto avassaladora, a esclerose múltipla é um mal que atinge atualmente cerca de 30 mil brasileiros, a maioria com idade entre 20 e 40 anos — são cerca de 200 pessoas na região de Campinas, de acordo o Grupo de Esclerose Múltipla de Campinas (Gemc). Trata-se de um drama compartilhado com amigos e parentes que hoje, Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, pede atenção especial. A intenção é fazer da data (reconhecida pela Lei Federal n 11.303), uma oportunidade de trocar experiências, comemorar avanços da medicina e, principalmente, alertar para a necessidade de um diagnóstico rápido.

A esclerose é silenciosa justamente pela demora na descoberta, uma vez que tem sintomas semelhantes aos de outras doenças, como a labirintite. E avassaladora pelo poder de transformar trajetórias. A afirmação vem de quem já ouviu dos médicos a confirmação da doença. “Muita gente prefere até não falar no assunto porque ainda se trata de um tabu. Algumas pessoas chegam a sofrer discriminação, mas eu acredito que, para combater a doença, é preciso ir além. A receita? Está na alegria de viver. O remédio? É dar risada, ajudar os outros e nunca deixar o ânimo diminuir”, garante a bibliotecária Cecília Pazette, de 61 anos, há cinco portadora da doença.

Cecília é presidente do Grupo de Esclerose Múltipla de Campinas, talvez uma das maiores conquistas para portadores da doença na região. Após 12 anos, o trabalho finalmente ganhou sede própria este ano. Em uma casa na Rua Patrocínio do Sapucaí, no Jardim Flamboyant, a troca de experiências é só um dos benefícios oferecidos. Atividades como ioga, shiatsu e drenagem linfática são oferecidas gratuitamente, assim como a consultoria jurídica para quem sentir-se discriminado. “Infelizmente, acontece de algumas pessoas perderem o emprego quando a empresa descobre a doença. Isso é um absurdo”, diz Cecília.

Sob essa perspectiva, o local é um “braço esticado” para quem busca ajuda, conforto ou simplesmente entendimento. “A informação é tão importante quanto a mudança de hábitos que a doença exige. Aqui costumamos organizar palestras com médicos especializados na doença, além das atividades igualmente planejadas para as necessidades dos portadores. É uma reunião de pessoas com o mesmo problema, embora cada uma de um jeito próprio”, completa Cecília.

O Gemc oferece todas as modalidades gratuitamente. A entidade sobrevive graças à ajuda voluntária de médicos e especialistas ou mesmo apoio financeiro da iniciativa privada. Para os próximos meses, o grupo tentará auxílio da Prefeitura para despesas, ao menos, com água e luz.
Centro de referência

Também motivo de comemoração no combate e tratamento da esclerose múltipla na região de Campinas foi a inauguração, em outubro do ano passado, do Centro Integrado Multidisciplinar para Portadores de Esclerose Múltipla (Cimpem), em Jundiaí, uma parceria com o hospital universitário da cidade. “A maior vantagem é que lá o atendimento é priorizado e, com isso, o diagnóstico acaba sendo mais rápido”, afirma médica do Cimpem Heloísa Ruocco. “Os avanços nessa área são constantes e, quanto antes o tratamento for iniciado, melhor. Além disso, sabemos que não se trata apenas da medicação, mas de uma alteração na conduta de vida”, diz."


FONTE: Fonte: Jornal Correio Popular (30/08/2009)

Gente devemos nos espelhar nesses exemplos de força e determinação!!!

Amanhã eu continuo meus queridos leitores!!!

Beijinhos mil e até amanhã...

Um comentário:

  1. Prezados,
    Tenho um filho, com 33 anos, paciente de E.M. há 9. Até o momento vem fazendo tratamento aqui em São Paulo.
    Recentemente ele se casou e foi residir na cidade de Itapira, SP,.
    Alguém poderia me indicar médicos neurologistas especializados em E.M. na região de Campinas? (De preferência que atendam pela Amil.)

    Grato pela atenção!

    Reginaldo Matos
    São Paulo, SP
    reginaldorepres@yahoo.com.br

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